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Se sobrevivemos a 2025, é porque juntas somos a resposta

Este artigo é uma homenagem. Mas também é um manifesto

Licia Melo Jornalista)

12/28/20252 min read

Se sobrevivemos a 2025, é porque juntas somos a resposta

Sobreviver a 2025 foi, para milhares de mulheres sergipanas, um ato silencioso de bravura. Não se tratou apenas de atravessar um ano difícil, mas de resistir diariamente em meio a crises econômicas, emocionais, sociais e institucionais que recaíram, mais uma vez, com peso desproporcional sobre os ombros femininos.

Este artigo é uma homenagem. Mas também é um manifesto.

Homenagem a cada mulher que segurou sua família quando tudo ameaçava ruir. Às que trabalharam dobrado para garantir o básico. Às que cuidaram de filhos, pais, avós, comunidades inteiras, muitas vezes esquecendo de si. Às que lideraram sem reconhecimento, que foram desacreditadas, interrompidas, violentadas emocionalmente ou socialmente — e ainda assim permaneceram de pé.

Sobreviver não é pouco. Sobreviver é força em estado bruto.

Chegar até aqui nos conecta por algo maior do que histórias individuais: responsabilidade coletiva. Porque sobreviver não pode ser o destino final das mulheres. 2026 precisa ser um ano de construção consciente, e não apenas de resistência contínua.

Sergipe é terra de mulheres fortes. Mulheres do litoral ao sertão, da capital ao interior, da política à feira, da universidade à igreja, do empreendedorismo ao lar. Somos maioria da população. E quando mulheres entendem o valor da união, nenhuma estrutura permanece igual.

É preciso dizer com clareza: a desunião feminina custa caro. Enquanto nos dividimos por vaidades, bolhas ideológicas ou disputas menores, outras mulheres seguem sendo silenciadas, adoecidas, mortas, dilaceradas em seus direitos e destruídas em suas oportunidades.

Este é um chamado urgente para deixarmos o ego de lado.

Unir não significa pensar igual. Unir não é anular diferenças. Unir é decidir proteger, fortalecer e avançar juntas.

Não se trata de tomar o lugar de ninguém. Não é sobre disputa de poder. É sobre assumir com excelência e maestria o nosso papel onde estivermos. O que importa é o resultado — e o resultado precisa ser uma sociedade mais justa, segura e humana.

Este manifesto também convoca os homens que desejam um mundo melhor. A reconstrução não é uma tarefa exclusiva das mulheres, mas é impossível sem elas.

Que 2026 seja o ano em que as mulheres sergipanas deixem de apenas sobreviver e passem, juntas, a viver, liderar e reconstruir.

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